Em troca, seu novo clube poderia esperar geração anual de valor de US$ 175 milhões se o atacante argentino entregar seu costumeiro desempenho, de acordo com o cálculo de Matt Balvanz, vice-presidente de análise da Navigate, consultoria de dados focada em esporte e entretenimento.
Entenda o cálculo
Cerca de 2 milhões de camisas oficiais com o nome de Messi são vendidas anualmente por preços que variam de US$ 100 a US$ 200. Os clubes normalmente embolsam 15% da receita com vestuário, então seu novo time poderia esperar US$ 45 milhões apenas com a venda de camisas.
Balvanz também cita a receita do Barcelona, que atingiu impressionantes de US$ 960 milhões em 2019. Supondo que cada um dos onze titulares do clube seja responsável por igual parcela do faturamento, Messi valeria cerca de US$ 87 milhões (esse dado inclui a venda de camisas). Com um pouco de ousadia, é aplicada a hipótese de que a contribuição de Messi para a venda de ingressos, direitos na mídia e patrocínios é mais do que o dobro do jogador médio do clube catalão. Assim, Balvanz conclui que Messi vale cerca de US$ 175 milhões por ano.
É um número e tanto, mas não muito longe do cálculo feito pela Transfermarkt no passado. Em 2018, o website avaliou o profissional argentino em US$ 198 milhões e hoje estima seu valor de mercado em US$ 123 milhões.
Usando a mesma lógica, a saída potencial de Messi provavelmente tiraria o Barcelona da posição de clube mais rico do futebol mundial. E daria impulso significativo à receita de qualquer time que decidir escalar o jogador de 33 anos que se tornou sinônimo dos sucessos do Barça dentro e fora do campo nos últimos anos. O Manchester City, apontado como favorito para levar o craque, está em sexto lugar no ranking Football Money League, elaborado pela Deloitte.