Puxado pelo bom desempenho das bolsas americanas e por resultados trimestrais favoráveis, o Ibovespa encerrou o pregão desta sexta-feira em alta de 2,16%, a 104.723 pontos. Na semana, a Bolsa subiu 3,7%.
O dólar fechou o dia em leve queda de 0,05%, a R$ 5,47.
O que aconteceu com a Bolsa e o dólar? O Ibovespa retomou o fôlego e fechou em alta de mais de 2% nesta sexta-feira, assegurando mais uma semana de ganhos e ampliando a performance positiva em novembro, com Wall Street respaldando compras em meio a uma bateria de resultados corporativos.
Os pregões americanos aceleraram os ganhos no final do pregão, o que fez o Ibovespa renovar máximas, embora não tenha conseguido superar os 105 mil pontos que ultrapassou ao longo da semana.
Analistas citam a rotação de carteiras e a entrada de estrangeiros no mercado secundário como fatores para o desempenho da bolsa paulista, com apostas positivas para uma vacina contra o Covid-19 de pano de fundo.
Apenas na segunda-feira, quando os mercados comemoravam a vitória do democrata Joe Biden para a presidência dos Estados Unidos e o anúncio da Pfizer de resultados promissores para a vacina contra a Covid-19 que está desenvolvendo com a BioNTech, houve entrada líquida de estrangeiros de 4,5 bilhões de reais na Bovespa.
Apesar da recuperação, o Ibovespa não conseguiu se sustentar acima dos 105 mil pontos registrados no meio da semana, uma vez que muitos aproveitaram para embolsar lucros dado o cenário brasileiro ainda preocupante do ponto de vista fiscal, além das incertezas quanto à pandemia na Europa e EUA.
Maiores altas:
Yduqs (+ 9,76%)
IRB (+ 7,70%)
Intermedica (+ 6,84%)
Maiores baixas:
Multiplan (-2,39%)
Magalu (- 1,77%)
Iguatemi (- 1,72%)
(Com a Reuters)