O Ibovespa opera em alta nesta quinta-feira (dia 12), renovando seu recorde histórico, no dia seguinte ao corte da taxa básica de juros do país de 5% para 4,5% ao ano e à melhora na perspectiva da nota de crédito do país pela agência Standard & Poor’s. No exterior, notícias favoráveis sobre uma possível trégua na guerra comercial entre Estados Unidos e China levam otimismo aos investidores.
Por volta de 12h10, o Ibovespa subia 0,85%, aos 111.907 pontos.
O Banco Central cortou a Selic a 4,5% ao ano no fim da tarde de quarta-feira, enquanto manteve em aberto a possibilidade de uma nova redução na taxa no começo de 2020.
Também após o fechamento dos negócios na véspera, a agência de classificação de risco Standard & Poor’s elevou, de estável para positiva, a perspectiva para a nota de crédito (rating) de longo prazo em moeda estrangeira do Brasil, atualmente em BB- (é uma nota três graus abaixo da categoria conhecida como grau de investimento).
No front externo, o presidente Donald Trump usou o Twitter para sinalizar otimismo sobre um possível acordo com a China. No domingo (dia 15), entram em vigor novas tarifas americanas de importação sobre quase US$ 160 bilhões em produtos chineses. O adiamento dessas sobretaxas pode servir como um sinal de acordo.
Para a equipe do BTG Pactual, é prematura qualquer avaliação em termos de tendência de curtíssimo prazo para o Ibovespa, com chance de realização de lucros caso as tarifas dos Estados Unidos sobre produtos chineses não sejam adiadas, conforme nota a clientes distribuída pela área de gestão do banco.
“Porém isso em nada muda as nossas expectativas (…) Continuamos bem otimistas com o Brasil e com os nossos ativos de um modo geral. Ao nosso ver, o grande destaque do primeiro trimestre será mesmo a bolsa de valores”, escreveram analistas do BTG no relatório.
(Com a Reuters)