Em meio a balanços do segundo trimestre que mostram que o fundo do poço ficou para trás e ao discurso do Fed (banco central dos EUA) de que manterá os juros próximos de zero, a Bolsa encerrou o pregão desta quarta-feira (dia 29) em alta de 1,44%, a 105.605 pontos.
É a primeira vez que o Ibovespa fecha acima de 105 mil pontos desde o início de março.
Já o dólar encerrou o dia em leve alta de 0,28%, a R$ 5,17.
O que aconteceu com a Bolsa hoje? Na sua decisão de política monetária, o Fed repetiu sua promessa de usar sua “gama completa de ferramentas” para apoiar a economia americana, alertando que as perspectivas dependerão significativamente do curso da pandemia.
O banco central dos EUA disse que ainda que vai manter sua meta de taxa de juros até ter certeza de que a economia resistiu à pandemia e que está no caminho certo para cumprir as metas de máximo emprego e estabilidade de preços, o que animou investidores.
“O Fed está colocando a saúde de novo em primeiro plano em seu comunicado, o que é impactante e significativo”, afirmou à Reuters Nela Richardson, estrategista de investimentos.
Além disso, os balanços de empresas brasileiras que vem sendo divulgados nesta semana mostram que o pior do impacto econômico da crise já ficou para trás.
A CSN, por exemplo, operou em alta a despeito de seu lucro líquido ter caído mais de 75% no período entre abril e junho, com a avaliação do mercado de que as vendas de minério vieram acima do esperado. A companhia sinalizou que elevará preços entre agosto e setembro.
A Vale, que divulga seu balanço ainda hoje, também teve um ótimo desempenho no pregão, beneficiada pela alta dos preços do minério de ferro na China.
Maiores altas:
Natura (+6,7%)
CSN (+5,6%)
Cyrela (+4,8%)
Maiores baixas:
Minerva (-4,4%)
Cielo (-3,5%)
Gol (-3,3%)
Como fecharam as bolsas americanas? A decisão do Fed e balanços do segundo trimestre de empresas americanas fizeram Wall Street fechar no azul nesta quarta.
O índice Dow Jones subiu 0,61%, enquanto o S&P 500 ganhou 1,24%. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 1,35%.
(Com a Reuters)
